segunda-feira, 17 de novembro de 2025

ASLIDA - ACADEMIA SERGIPANA DE LETRAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E AUTISTAS





    O QUE É A (ASLIDA) ACADEMIA SERGIPANA DE LETRAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA e AUTISTAS?

                     Grupo fundador da ASLIDA - Academia Sergipana de Letras Para Pessoas Com Deficiência e Autista



Por Cristina Santos - Secretaria.

 

 

A Academia Sergipana de Letras para Pessoas com Deficiência e Autistas é uma instituição cultural criada com o propósito de valorizar, reconhecer e dar visibilidade à produção intelectual, artística e literária de pessoas com deficiência e pessoas autistas em Sergipe.

 

Seu principal objetivo é promover a inclusão no campo das letras, oferecendo um espaço de representatividade, expressão e pertencimento. A Academia busca romper barreiras atitudinais e sociais, destacando o talento e a contribuição dessas pessoas para a cultura, a educação e o pensamento sergipano.

 

Além de incentivar a escrita, a leitura e a pesquisa, a ASLIDA também atua na promoção de eventos, saraus, palestras, publicações e projetos culturais voltados à acessibilidade e à diversidade. A instituição entende que a literatura é uma forma de inclusão social e de transformação da realidade, e por isso, incentiva a participação de escritores, poetas, contistas, cordelistas, pesquisadores e artistas com deficiência em todas as suas ações.

 

A Academia tem como princípio o respeito às diferenças, a igualdade de oportunidades e o reconhecimento do potencial de cada pessoa. Ao reunir escritores e escritoras com deficiência e autistas, a ASLPDA se torna um marco histórico na luta pela acessibilidade cultural e pela valorização da arte produzida por pessoas com deficiência em Sergipe. 

 

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                 ASLIDA - ACADEMIA SERGIPANA DE LETRAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E AUTISTAS

Lara e Pedrinho, o Cara.
Domingos Pascoal



 

Sergipe, berço de talentos e gestos de sensibilidade cultural, está prestes a viver um novo e histórico capítulo em sua trajetória literária e cidadã. Nasce, com luz própria e propósito transformador, a Academia Sergipana de Letras para Pessoas com Deficiência e Autistas 

Mais que uma instituição, a ASLIDA é um movimento de inclusão. Um manifesto que reconhece a diferença como potência criadora, e a palavra como ponte para a liberdade. Em tempos em que a empatia e a acessibilidade se fazem urgentes, a ASLIDA chega para valorizar, impulsionar e dar visibilidade à produção intelectual, artística e literária de pessoas com deficiência física, intelectual e do espectro autista.

É uma conquista coletiva que amplia os horizontes da literatura sergipana, afirmando: todos têm direito ao palco da criação e da expressão.

A ASLIDA será o espaço onde biografias singulares se entrelaçam em páginas de coragem, talento e superação. Um território onde a literatura, as artes, o esporte e a cultura cumprem seu papel mais nobre: revelar a essência da alma humana em toda a sua complexidade e beleza.

O tempo que se inaugura com a criação da ASLIDA é o tempo em que nenhum cidadão ou cidadã com deficiência será mais julgado pela forma de andar, enxergar, falar ou se comunicar, mas sim pela força de sua mensagem, pela beleza de sua criação, pela capacidade de tocar corações e transformar mentalidades.

Aguardem. A chama foi acesa. A Academia Sergipana de Letras para Pessoas com Deficiência e Autistas é mais uma centelha de luz que ilumina o caminho de um Sergipe mais justo, mais plural e literariamente mais rico.

Que a criação da ASLIDA inspire outras iniciativas pelo país. E que possamos, com convicção e generosidade, afirmar: Vamos todos juntos. Ninguém ficará de fora da possibilidade de fazer a diferença.

 

segunda-feira, 20 de outubro de 2025
















O ADVOGADO ITABAIANENSE, Dr. ACÁCIO SOUTO É CIDADÃO ARACAJUANO

 

 

Por Domingos Pascoal

 

Pense grande, 

comece pequeno, 

mas nunca pare de crescer.

Domingos Pascoal

 

No dia 14 de outubro de 2025, tive o privilégio de presenciar um momento profundamente simbólico e, para mim, muito representativo: a outorga do Título de Cidadão Aracajuano ao Dr. Acácio Souto, na Câmara Municipal de Aracaju. A propositura partiu do vereador Maurício Maravilha, com o apoio do vereador Lúcio Flávio, em reconhecimento à trajetória profissional exemplar de Acácio Souto e aos laços de amizade que ele construiu ao longo dos anos na capital sergipana. 

A tarde foi marcada não apenas por homenagens, mas por um reencontro com a força do exemplo e da Boa vontade em fazer o certo. Ver Dr. Acácio Souto ali, homenageado diante de tantos, foi, para mim, mais do que emocionante foi inspirador. Hoje, ele é reconhecido como uma das grandes referências da advocacia sergipana, esposo dedicado e pai amoroso de dois filhos lindos. Mas seu caminho até aqui não foi simples. Ouvi, com atenção, o relato de sua trajetória feita de lutas, sacrifícios, quedas, recomeços e conquistas. Isso me fez lembrar que o verdadeiro sucesso não nasce do acaso, mas da combinação poderosa entre o fazer persistente, o esforço organizado e uma vontade realizadora que jamais perde a fé no amanhã. No presente caso, digo com muito conhecimento: foi durante um evento literário que conheci o hoje Dr. Acácio Souto. Creio que em 2006, quando ele ainda era um jovem estudante cheio de sonhos, em busca de um lugar no mundo. O evento uma palestra promovida pelo Colégio Alternativo aconteceu na Associação Atlética de Itabaiana. Aquele dia ficou marcado na minha vida, não apenas pelas modestas mensagens que transmiti, mas, sobretudo, pela constatação da receptividade. Ao que pareceu, era realmente aquilo que eles queriam ouvir. Era perceptível o brilho nos olhos agradecidos de mais de uma centena de jovens que ali estavam, movidos pelo desejo genuíno de construir um futuro melhor. Esta é uma prática comum em Itabaiana, cidade virtuosa, onde os jovens aprendem cedo que a inquietação do espírito e a busca do sonho são os caminhos a que unem a um futuro radiante e de sucesso garantido. Recordo com carinho de dois que remanesceram daquele encontro e com os quais mantenho contato até hoje, exatamente Dr. Acácio Souto e o pesquisador Robério Santos ambos pensadores e referências em superação. Robério, hoje um dos maiores pesquisadores sobre o cangaço, é criador do canal “Cangaço na Literatura” e já rompeu inúmeras barreiras inclusive alcançando a Rede Globo com suas ideias e conteúdos, participando ativamente da construção da telenovela: Guerreiros do Sol. É autor de mais de trinta livros, o primeiro dos quais, O Vendedor de Sereia, tive a honra de prefaciar. Hoje, Robério é conhecido e reconhecido em todo Brasil quando o assunto é a história do cangaço. O nosso homenageado, Dr. Acácio Souto agora cidadão de Aracaju é também escritor, advogado conceituado, atuando no direito Eleitoral, uma das áreas mais instigantes da atualidade. Preside a Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Sergipe (OAB/SE), é membro consultor da Comissão Especial de Direito Eleitoral da OAB Nacional é, também, acadêmico, como membro efetivo e vitalício da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (ABRADEP). 

O que une essas histórias?

A convicção de que ninguém realiza grandes coisas sem disciplina, sem trabalho constante e sem uma visão clara do que se quer construir. Mais do que talento, o que vi nesses amigos foi coragem. A disposição de não desistir quando as portas se fecham. De não recuar diante das dificuldades. De seguir em frente, mesmo quando o reconhecimento ainda está distante.

Que os exemplos de Acácio Souto e Robério Santos possam ecoar entre jovens e adultos que, por vezes, pensam em parar. Que eles sirvam de lembrete de que os sonhos se tornam realidade quando são sustentados por esforço diário, propósito firme e uma alma que se recusa a aceitar a mediocridade como destino. 

Porque não há glória sem sacrifício. Não há conquista sem entrega.

E é disso que são feitas as grandes histórias e as grandes vitórias

 









MALHADA DOS BOIS Tem sua representação literária e cultural





MALHADA DOS BOIS

Tem sua representação literária e cultural

 

 

“Se queres ser universal, 

canta primeiro a tua aldeia”

Leon Tolstói

 

Por Domingos Pascoal

 

Mais uma Arcádia Literária nasce no jardim das letras sergipanas: Malhada dos Bois agora tem sua Academia de Letras. No sábado, 1º de março de 2025, Malhada dos Bois entrou para o mapa das letras sergipanas com a criação da sua própria Academia de Letras. Uma comitiva formada por membros de academias literárias de várias cidades do estado esteve presente na solenidade que marcou o início deste importante projeto cultural. Estiveram presentes à cerimônia os escritores Domingos Pascoal e Antônio Saracura, da Academia Sergipana de Letras; Geane Aguiar, da Academia de Letras de Aracaju; Myke Santa Rita, da Academia Aquidabãense de Letras; e Valdete dos Santos, presidenta da Academia de Letras de Japoatã todos os protagonistas dessa nova semeadura cultural. A articulação da nova instituição contou com o empenho do professor Antônio Barros e da vereadora Viviane Brasil. Também participaram do encontro as professoras Claudete Brasil, Maria Eunice da Hora Borges, Andreina e Edenilde Santos, além de outros convidados. Algumas presenças foram sentidas mesmo na ausência, já que justificaram compromissos com festividades, viagens e outras agendas previamente assumidas. O evento foi marcado por momentos de emoção e memória. Os participantes compartilharam histórias, lendas, causos de curandeiros e passagens da infância vividas na terra imortalizada nas canções de Luiz Gonzaga. A troca de experiências entre os acadêmicos visitantes e os anfitriões trouxe orientações importantes para os próximos passos da nova casa de letras, incluindo os critérios para instalação, posse e funcionamento da instituição. Ao final do encontro, ficou decidido que uma nova reunião será agendada em breve, quando deverá ocorrer a eleição da primeira diretoria. A ata do evento foi redigida por Jeane Caldas, que também assumiu o compromisso de documentar oficialmente os desdobramentos desse momento histórico. Com a criação da Academia de Letras de Malhada dos Bois, Sergipe fortalece ainda mais sua tradição literária, valorizando a produção intelectual e os saberes locais. Uma semente foi plantada e certamente florescerá em páginas e versos que eternizarão a identidade cultural malhadense.














sábado, 3 de maio de 2025

Por: José Barros dos Anjos.                                                                                                      No dia 4 de fevereiro de 2022, às 18h30, no auditório da Câmara de Vereadores Enefitali de Moura, situada na Praça Doutor Mário Pinotti, nº 236, Centro, Siriri, Sergipe, realizou-se um encontro histórico. A ideia de criar a Academia de Letras, Ciências e Artes de Siriri (ALCAS) nasceu do desejo coletivo de fortalecer a produção literária e acadêmica da região, proporcionando um espaço para a divulgação e valorização da arte e do conhecimento. Assim, a primeira assembleia teve como objetivos principais a apresentação e aprovação do regimento e do estatuto da instituição, a eleição da diretoria executiva e do conselho fiscal, além de oficializar a posse dos membros para o biênio 2022-2024. Sendo o patrono da Arcádia o professor Afonso Henrique de Lima Barreto. Dessa forma, a sessão foi conduzida com entusiasmo e compromisso, consolidando um sonho compartilhado.Entretanto, antes da realização da primeira assembleia, houve um longo percurso, uma vez que a professora Rosivânia dos Santos Matos Reis, o professor Izaías Souza dos Santos, a professora Maria Auxiliadora e o professor José Barros dos Anjos uniram esforços e convidaram intelectuais, escritores, poetas e representantes de diversos segmentos literários para fundar a Academia de Letras, Ciências e Artes de Siriri (ALCAS).Posteriormente, no dia 28 de dezembro de 2024, o município de Siriri testemunhou um marco literário memorável, repleto de significados e da satisfação do dever cumprido. Nessa data, a Academia de Letras, Ciências e Artes de Siriri (ALCAS) foi oficialmente instalada, com a posse do presidente, do vice-presidente e, em ato contínuo, dos demais membros, sendo apresentada à sociedade siririense, ao Estado de Sergipe e ao mundo. Consequentemente, o evento aconteceu no Centro de Excelência, na cidade de Siriri, Estado de Sergipe, marcando a Solenidade de Instalação da Primeira Presidência e dos primeiros membros da novel Academia de Letras, Ciências e Artes de Siriri (ALCAS). O patrono escolhido para essa etapa foi José Ailton de Melo.No ato de instalação, por sua vez, o professor e acadêmico Domingos Pascoal declarou que, pelos poderes a ele conferidos pelo presidente da Academia Sergipana de Letras, Doutor Anderson Nascimento, e em honra ao compromisso firmado, estavam abertos os trabalhos do sodalício. Dessa maneira, a Academia de Letras, Ciências e Artes de Siriri (ALCAS) foi oficialmente instalada, sendo composta por 17 cidadãos e cidadãs deste estado, que, a partir daquele momento, passariam a ser o referencial maior e os principais agentes das Letras, das Ciências, das Artes, dos saberes, da cultura e do conhecimento de Siriri e de Sergipe.

         A primeira presidente da ALCAS, a professora e escritora Maria Auxiliadora tomou posse juntamente com os 16 membros efetivos e vitalícios: Rogenildo Andrade Barros – Cadeira nº 01 Patrono: Ariano Vilar Suassuna; Manoel Messias dos Santos – Cadeira nº 02 – Patrono: Ricardina Oliveira Souza; Lucileia de Jesus Santos – Cadeira nº 03 – Patrono: Maria Beatriz Nascimento; Manoel Marcos dos Santos – Cadeira nº 04 – Patrono: Agnaldo Moura; Luiz Tadeu Santos Delfino – Cadeira nº 05 – Patrono: Joaquim Maria Machado de Assis; Tânia Oliveira Marinho – Cadeira nº 06 – Patrono: Jackson de Figueiredo; Magno José Teixeira de Melo – Cadeira nº 07 – Patrono: Maria da Luz Teixeira de Carvalho; Maria Auxiliadora de Santana Silva – Cadeira nº 08 – Patrono: Domingos Félix de Santana; Maria Sant’Ana de Melo dos Santos Oliveira – Cadeira nº 09 – Patrono: Ofinísia Soares Freire; Taynara Santos Cunha – Cadeira nº 10 – Patrono: Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes (Irmã Dulce); Izaías Souza dos Santos – Cadeira nº 11 – Patrono: Arthur Bispo do Rosário; José Barros dos Anjos – Cadeira nº 12 – Patrono: Fausto de Aguiar Cardoso; Fransimar dos Santos Cruz – Cadeira nº 13 – Patrono: Maria Madalena dos Santos Silva; Jussikarlos Silva Andrade – Cadeira nº 14 – Patrono: João Pedro da Silva; Rosivânia dos Santos Matos Reis – Cadeira nº 15 – Patrono: Abelardo Vieira de Menezes; Mônica Santos Brandão – Cadeira nº 16 – Patrono: Maria Selma Santos Brandão; Cadeira nº 17 – Vacância; Gilmara dos Santos – Cadeira nº 18 – Patrono: Afonso Henrique de Lima Barreto

O evento literário, portanto, marcou um novo capítulo na história cultural de Siriri, pois selou o início de uma jornada dedicada à preservação e difusão do conhecimento. Motivo pelo qual a criação da ALCAS reflete a força do coletivo e a crença de que, juntos, é possível transformar sonhos em realidade.


quarta-feira, 5 de março de 2025

Instituto do Ceará









Instituto do Ceará

138 anos de história

04/03/1887 - 04/03/2025

 

Por Gilson Moreira

Escritor e contador de causos

 

 

É com a alegria de pertencer ao quadro social da mais antiga instituição cultural ativa no Ceará ao lado de talentosos consórcios que celebro os 138 anos do Instituto do Ceará- Histórico, Geográfico e Antropológico.

 

É neste Silogeu que se promove o estudo e a difusão da História, da Geografia, da Antropologia e ciências afins.

 

Existe uma interação constante com a classe estudiosa através de visitas disponibizadas à biblioteca, hemeroteca, setor de audiovisual, laboratório de restauro e conservação, além do museu.

 

Com cerca de 39 mil títulos catalogados, a Biblioteca do Instituto do Ceará contém valioso acervo de obras raras e expressivos trabalhos de autores cearenses nas áreas da História, da Geografia e da Antropologia.

 

Uma localização privilegiada na Praça do Carmo, Palácio Jeremias Arruda, na Rua Barão do Rio Branco 1594, tombado como patrimônio cultural do Ceará. 

 

Este é o endereço da cultura, a Casa de Barão de Studart.

 

Homenageia um dos fundadores da Arcádia, Guilherme Studart, que recebeu a láurea conferida pelo papa Leão XIII à sua ação filantrópica coroando a  dignidade  de uma existência. 

 

O Barão de Studart presidiu a casa por 10 anos de 1929/1938, quando veio a falecer.

 

Vale ressaltar que a longevidade da mais antiga instituição cultural do nosso estado e uma das mais antigas do Brasil deve-se às parcelas de contribuição dos presidentes e associados, desde Paulino Nogueira Borges da Fonseca (1887/1908) ao atual presidente general Júlio Lima Verde Campos de Oliveira (2021/2025).

 

Parabéns, Instituto do Ceará!

Parabéns para todos nós!

ASLIDA - ACADEMIA SERGIPANA DE LETRAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E AUTISTAS

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