segunda-feira, 29 de maio de 2017

Quixeramobim partiu na frente e Proclamou a República

120 Anos Da Proclamação Da República

Amanhã, 15 de novembro de 2009, todos nós brasileiros celebraremos, com muito orgulho, os 120 anos da proclamação da República.

Naquele final de 1889, no Rio de Janeiro, então capital do Império, na Praça da Aclamação, hoje Praça da República, um grupo de militares do Exército brasileiro, liderados pelo Marechal Manoel Deodoro da Fonseca, sem usar de nenhuma violência, deu um golpe de Estado e depôs o Imperador D. Pedro II.
 
Neste mesmo dia, foi instituída a República e constituído um "Governo Provisório", do qual fizeram parte os alagoanos: Marechal Manoel Deodoro da Fonseca, como presidente; Floriano Vieira Peixoto, como vice-presidente; e, como ministros, os cariocas: Benjamin Constant Botelho de Magalhães, Quintino Antônio Ferreira de Sousa Bocaiúva, o Almirante Armando José Eduardo Wandenkolk, o baiano, Ruy Barbosa de Oliveira, o paulista Manuel Ferraz de Campos Sales, o capixaba Aristides da Silveira Lobo e o gaúcho Demétrio Nunes Ribeiro. Todos maçons regulares, o que demonstra como era e o que representava a maçonaria no Brasil daqueles tempos.
 
O sonho de abolir a monarquia remanesce há pouco tempo após a sua criação, posto que muito convulsa desde seus primeiros dias, sobretudo e naturalmente, por contrariar muitos interesses, tanto de Portugal, por perder a colônia, como do próprio Brasil, por ter como Imperador D. Pedro I, um português de comportamento oscilante entre os interesses dos brasileiros e dos patrícios lusitanos.
 
A proclamação da independência a 7 de setembro de 1822, a coroação e consagração de D.Pedro I, como Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil, no dia 1º de dezembro daquele mesmo ano, a formação de uma Constituinte em 3 de maio de 1823, para a elaboração da nossa primeira Carta Magna, configuravam-se como atitudes sensatas e acertadas do novel Imperador.
 
Contudo, logo se pronunciou o grande jogo de interesses, gerando conflitos entre radicais e conservadores, o que redundou na elaboração de uma Constituição que não abrigava as ideias e exigências do Imperador, o qual, insatisfeito, dissolveu-a no dia 12 de novembro de 1823, outorgando em 25 de março de 1824 a primeira Constituição brasileira.
 
A dissolução da Assembleia Constituinte, em 12 de novembro de 1823, repercutiu, negativamente, provocando muita insatisfação, sobretudo no Nordeste, o que culminou com a eclosão da histórica Confederação do Equador. No dia 2 de julho de 1824, em Pernambuco, Manuel Carvalho Paes de Andrade lança o manifesto que dá origem àquele movimento.
 
Porém, antes desta manifestação ocorrida no Recife, que mereceu o apoio de Frei Caneca, Cipriano Barata e outros grandes brasileiros; no Ceará, mais precisamente na cidade de Campo Maior de Quixeramobim, era proclamada a primeira República do Brasil, no dia 9 de janeiro de 1824, 6 (seis) meses antes da do Recife, 7 (sete) meses antes da de Fortaleza e 65 (sessenta e cinco) anos antes da República proclamada pelo Marechal Deodoro, em 1889. A primeira República proclamada no Brasil em janeiro de 1824, quando a Câmara, seguida pelo Clero, a Nobreza e o Povo de Campo Maior de Quixeramobim, liderados pelo groairense(*) Inácio Gonçalo Loyola de Albuquerque Melo (Pe. Mororó), considerou decaída a Dinastia Bragantina e reconhecendo o Governo Republicano, sinalizava, assim, o primeiro brado de protesto contra a decisão do então Imperador D. Pedro I, implantando, a partir dos sertões do Ceará, para todo o Brasil, uma República Estável e Liberal.
 
Todos sabemos no que resultou a Confederação do Equador, inclusive com a execução de muitos dos seus líderes, tanto cearenses como pernambucanos, entre eles o Pe. Mororó. Contudo, o registro foi feito para evidenciar a insatisfação que reinava naqueles primeiros anos após o “Independência ou Morte”, gritado por Pedro de Orleans e Bragança, às margens do Ipiranga, e que perdurou até aquele 15 de novembro de 1889.
 
Texto de Domingos Pascoal - Advogado, aposentado do TRT da 20ª Região, pós-graduado em gestão de pessoas, colunista da revista Perfil, vice-presidente do Tribunal de Ética da OAB e membro do MAC da Academia Sergipana de Letras. Natural de Groairas, no Ceará.

Penso eu - Esse alegre povo brasileiro não conhece a história do Brasil.
 
Texto publicado em 14/11/2010, no Blog do Macário (http://macariobatista.blogspot.com.br/2010/11/quixeramobim-partiu-na-frente-e.html).
 

 

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Uma leitura sobre o I Encontro de Jovens Escritores do Alto Sertão Sergipano e das academias literárias como mediadoras da cultura

I Encontro de Jovens Escritores do Alto Sertão Sergipano - A voz e a vez do Jovem criando sentidos para o sertão.

06 de maio de 2017, Nossa Senhora da Glória/SE.


Foi uma imensa honra participar deste grandioso evento, abordando temáticas como: “A Prática da leitura e o fortalecimento da produção escrita”, tão bem explanada pela admirável Cristina Ramalho. A seguir, contemplamos a revelação de tantos talentos na exposição dos jovens escritores, na maturidade dos “sagazes pupilos do mestre Carlos Alexandre”, que nas suas vozes mostraram-se como veteranos da literatura! E aqui venho externar minha gratidão em atuar como mediadora da mesa de palestras que trazia a temática: “A academia literária como mediadora da cultura”, tendo como expositores os renomados confrades e escritores: Jorge Henrique Vieira Santos, Lucas Lamonier Silva Santos e o “disseminador de academias literárias”, Domingos Pascoal de Melo. 

Nesse contexto, podemos perceber uma “tríade” como fator de impulsão das academias literárias no disseminar de cultura nesses últimos cinco anos - Dá a conhecer e divulgar com maior ênfase obras e escritores sergipanos; abrir oportunidades de lançar novos escritores de todos os espaços e em todos os estilos, além daquilo que, de certa forma, tanto almejamos: o nascer de produções literárias no espaço escolar. Ainda sobre a demonstração de que as academias literárias são mediadoras de cultura, vemos entre tantos outros, momentos como os que foram vivenciados por nós neste dia, em que os jovens escritores nos levaram a mergulhar, a sentir e nos envolver em suas paixões, seus amores, seus vazios... a enxergar fragmentos de corações adolescentes. Até mesmo nos levar a ser “heróis de vaquejada!” ser a “cura para depressão...”, externar o inconformismo social. Tudo o que a arte pode nos levar...

Pois esta é a proposta - a valorização da cultura em nosso cotidiano, reforçando o conceito de sergipanidade (o orgulho do amor à terra, elevado à arte!). A arte da vivência, da leitura e da produção com a sensibilidade da poesia em seu sentido mais profundo, ser semente de mudança, para reinventar o mundo!

Aos organizadores, nossos sinceros parabéns!

Solange da Gama Pinheiro

Presidente da ACLH.




quarta-feira, 17 de maio de 2017

II Encontro Sertanejo de Escritores e Leitores

No último dia 13, aconteceu o II Encontro Sertanejo de Escritores e Leitores em São Miguel do Aleixo. O evento contou com a participação de expressivo número de leitores, escritores e curiosos, todos sedentos de aprender sobre vários temas.

Durante o dia, tivemos diversas palestras e informações que contribuíram para o enriquecimento cultural dos que nos prestigiaram com suas presenças. No período matinal, contamos com as brilhantes exposições dos professores Paulo Monteiro (Pimpão) e Júlio Alves, que vieram de Salvador. Os dois mestres nos brindaram com seus vastos conhecimentos sobre “Literatura”, deixando a plateia boquiaberta ante a extensão e profundidade dos ensinamentos ministrados. 

Ato contínuo, tivemos a comunicação da Educadora Cris Souza acerca dos desafios de manter uma biblioteca comunitária e a paixão que a mesma nutre para manter esse meio de acesso a muitos. Domingos Pascoal abordou a temática de um de seus livros: “A mudança começa em você ”. 

A programação da tarde foi iniciada com a palestra do Prof. Vasko, presidente da ALAS – Academia Literária do Amplo Sertão Sergipano. O docente abordou o tema “Feedback como forma de aprimoramento”, alertando sobre essa valiosa ferramenta em prol do aprimoramento do processo ensino-aprendizagem e brindando-nos com uma magnífica aula de língua portuguesa. 

Diversas autoridades, incluindo a Desembargadora Federal Dra. Maria das Graças Monteiro Melo, fizeram-se presentes, o que emprestou maior brilhantismo ao evento. Como o dia foi repleto de atividades, os convidados não cessavam de tecer elogiosos comentários acerca da organização e, sobretudo, do teor cultural do Encontro. 

Há alguns anos, a publicação de um livro, ou ao menos de uma poesia, era um sonho “impossível” para os escritores e poetas desta comunidade e região. A carência de recursos financeiros e de informações fazia com que preciosas obras literárias ficassem esquecidas no fundo de um baú e jogadas ao lixo, por ocasião do falecimento dos seus autores.

Com o incentivo da ALAS e o advento da web, as informações foram se difundindo e alcançando um maior número de pessoas. Por outro lado, a proliferação das antologias(*), nos diversos municípios que compõem a ALAS, facilitou sobremaneira a publicação de artigos literários em prosa e poesia. 

Desde quando o I Encontro Sertanejo de Escritores e Leitores aconteceu, alguns escritores manifestaram sua satisfação em ver seu primeiro texto publicado em um livro, bem como a oportunidade de conhecer outros escritores. Na antologia deste ano, tivemos a participação de escritores renomados lado a lado com escritores que estão iniciando a vida literária; além da participação de alunos do ensino médio e cordelistas estreantes.

O lema da nossa Academia é “Sol omnibus nascitur” – o Sol nasce para todos. Por fidelidade a este princípio, nosso projeto contempla o propósito: oferecer igual oportunidade para todos e que, a partir daí, as distâncias se tornem a cada dia menores. A sociedade necessita participar mais de encontros de escritores, conhecer os textos e a produção literária de seus conterrâneos. 

Esses Encontros já ocorrem também noutros municípios da ALAS: Canindé de São Francisco, Monte Alegre de Sergipe, Nossa Senhora da Glória, e que venham outros. O propósito, entretanto, é sempre o mesmo: reunir escritores e seus leitores num mesmo espaço, onde experiências e conhecimentos tragam mais possibilidade de interação.




















quinta-feira, 11 de maio de 2017

Impressões do I Encontro de Jovens Escritores do Alto Sertão Sergipano

Por Antônio Saracura

Em princípio eu não iria, precisava adiantar o acabamento de meu livro “Os Curadores de Cobra”, que penso em publicar ainda este ano, e o tempo voa. Mas Carlos Alexandre (um dos líderes invejáveis da Academia Gloriense) ligou-me e pediu 30 exemplares de “Meninos que não queriam ser Padres”. Meu livro será leitura obrigatória em uma turma durante o ano todo. Sairão composições, poemas, filmes, vídeos, debates... Muito bom para o autor que valoriza leitores de agora e do futuro.

E ainda havia o fato do evento ser em Glória, perto de Itabaiana, e na academia Gloriense, que dá gosto ver de perto o trabalho que ela vem fazendo pela literatura sergipana. Não só Carlos Alexandre, mas Jorge Henrique, Lucas Lamonier e outros. De outras vezes, retornei gratificado.

Consegui chegar às dez horas e ainda peguei um restinho (estava nos debates) da palestra de Cristina Belinski (A prática da leitura e o fortalecimento da escrita), professora da UFS, núcleo de Itabaiana, que achou campo fértil na terra seca do sertão para plantar sua teoria poética, para fazer brotar cronistas e contistas como o milho sertanejo nos bons invernos.

No primeiro intervalo, fui surpreendido por Jorge Henrique, o presidente de honra da academia (de fato é Lucas Lamonier): um novo projeto que irá desenvolver este ano com seus alunos adiantados. Queria ouvir-me. Usará um de meus livros de contos (Os Ferreiros) – viva, urra! – para criar filmes de curta metragem legendados em inglês. Além do meu, selecionou também dois outros autores: Vladimir Souza Carvalho (Feijão de Cego) e Antônio Carlos Viana (A hora de matar lagartas). Boas, excelentes companhias para mim: Vladimir, que acaba de ser apontado pela revista Super Interessante como o mais importante escritor sergipano de todos os tempos, e Antônio Carlos Viana, o incomparável contista que faleceu outro dia e o Brasil inteiro lê com sofreguidão.

Coloquei-me ao inteiro dispor. Como não o fazer?

Entreguei oito exemplares de Os Ferreiros, que carregava em meu carro, para os alunos de Jorge Henrique começarem a luta. Depois enviarei mais dois exemplares, pois 10 alunos estudarão cada autor.

Passei uma mensagem para Vladimir comunicando-lhe, e, de imediato, entreguei a Jorge dois exemplares de Feijão de Cego, que trazia comigo, para adiantar. Espero que Vladimir, que não deu retorno ao WhatsApp, aceite o ônus.
  
Muitos testemunhos de jovens escritores e sua vivência com a escrita. Cada um mais emocionante. Os músicos do Gado Bravo botaram pra quebrar um pouquinho. A incentivadora de leitura que está mudando sua família, seu bairro, sua cidade. O OPS (grupo formalizado em Aracaju), que trabalha na descoberta de novos leitores. Guris cordelistas e declamadores. A poetisa que recitou o poema sobre o estupro e a mulher (taí um poema que me atingiu em cheio). A professora cantora que, sem qualquer acompanhamento, deu um show. A garotada está impregnada com a produção literária. Os professores levam a literatura à sala de aula, essa é a verdade, por isso está acontecendo esse fenômeno.
  
Faltou um folder com a programação, sinto falta agora. Estou perdido sem saber os nomes a citar aqui. Uma mesa redonda teve garotas sensacionais, falando como grandes escritoras, pois já se sentem assim. Eu, após cinco livros publicados e com algum sucesso, ainda não me sinto tão confortável como elas demonstraram estar. Nem todos os nomes escaparam, gravei alguns que precisam ser guardados, ainda os louvaremos: Luciene de Oliveira, Calyne Porto, que comandaram uma mesa redonda boa demais.

Carlos Alexandre, uma das vozes da coordenação do evento, insistiu no jargão: Não interessa se os outros vão gostar ou não do que escrevo, basta que eu goste. Será verdade? Não estaria se perdendo uma grande oportunidade de se fazer melhor para o público exigente.

Em Monte Alegre existem cerca setenta jovens produzindo literatura, devidamente identificados. Muitos do projeto denominado “De mãos dadas com a poesia”. E lendo, e cônscios de que “a leitura transforma o mundo”. Há o “Cavalo do cão” um grupo de poetas que, na internet, submete poemas um ao outro, pedindo avaliação.

Finalmente uma mesa de pessoas idosas, mais ou menos. Sob o comando de Solange Gama. Jorge Henrique, Calos Alexandre, Lucas Lamonier e Domingos Pascoal. As academias são como as pulgas da fábula, mordem aqui e ali e provocam uma revolução. Pascoal ressalta a importância do registro dos acontecimentos, fazendo atas, textos para a imprensa. Para jamais se apagarem. Relembra o start para a criação das academias em Sergipe. O ponto zero foi a sessão a que assistiu na academia de Arapiraca, onde viu outras academias do interior de Alagoas presentes. O pensamento do momento era de que não cabia mais academias em Sergipe, além da Sergipana (1929). Hoje já coube 26, e ainda está folgado. 








Uma campanha que se chama Raimundo Melo

Atravessando a faixa de pedestre, Raymundo Melo morreu atropelado por uma moto. Cidadão exemplar, servidor público, aos 86 anos desfrutando da aposentadoria, enquanto ajudava às vocações sacerdotais da Igreja Católica e escrevia memórias de tempos vividos, clarificando a História.

A Loja Maçônica Cotinguiba projeta uma ação pela cidade para dar segurança aos pedestres, conferindo importância aos espaços a eles reservados. A campanha receberá o nome de Raymundo Melo. Houve a concordância dos integrantes da Loja Simbólica. O venerável Ibrahim Salim vai buscar o apoio de toda a comunidade maçônica e da sociedade. A campanha será coordenada pelo adepto constante das boas causas, o escritor Domingos Pascoal.

Luiz Eduardo Costa é jornalista, escritor e membro da Academia Sergipana de Letras. Atualmente escreve uma coluna no Jornal do Dia aos domingos.

Fonte: 
Jornal do Dia
Portal Infonet




terça-feira, 9 de maio de 2017

I Encontro de Jovens Escritores do Alto Sertão Sergipano


No último sábado, 06 de maio de 2017, o município de Nossa Senhora da Glória-SE foi palco de um memorável momento que entrará para os anais da cultura do povo sertanejo. Realizou-se o I Encontro de Jovens Escritores do Alto Sertão Sergipano (EJEASS) no Colégio Estadual Cícero Bezerra, com o tema: “A voz e a vez do jovem criando novos sentidos para o sertão”. Este evento foi idealizado pelo Professor e Membro Efetivo da Academia Gloriense de Letras (AGL), Carlos Alexandre Nascimento Aragão, com o apoio financeiro da FAPITEC (Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe), através do Edital FAPITEC/SE/FUNTEC/SEGRASE Nº 03/2016, e do apoio cultural da AGL. Graças a estas duas instituições, o EJEASS tornou-se real e significativo a todos os participantes.

O encontro iniciou com a palestra da professora Drª Christina Bielinski Ramalho, da Universidade Federal de Sergipe – campus Itabaiana, sobre o universo da Literatura Infanto-juvenil. Seguindo a programação, o público foi agraciado com belas canções tocadas e cantadas pelos integrantes do Grupo Musical de Gado Bravo Sul, de Nossa Senhora das Dores-SE, durante o momento do coffee break. Após o lanche, o termômetro do evento elevou-se com as apresentações de poemas, cordel e depoimentos dos jovens escritores, sendo este um dos momentos mais emocionantes do dia, pois os jovens sertanejos expressaram o seu contentamento em participar efetivamente do processo de leitura e produção de texto, criando novos sentidos para a sua vida e tendo voz e vez através dos seus textos.

O público contou ainda com as contribuições de membros efetivos e fundadores das Academias Literárias (Domingos Pascoal de Melo, da Academia Sergipana de Letras, Jorge Henrique Vieira Santos e Lucas Lamonier Silva Santos, da Academia Gloriense de Letras, Solange da Gama Pinheiro, da Academia Cristapolitana de Letras e Humanidades), através da palestra “A Academia Literária como mediadora da Cultura”. 

Em sua primeira edição, o evento reuniu cerca de 200 participantes, sendo 80% de jovens escritores vindos de diversos municípios do nosso estado (Aquidabã, Aracaju, Canindé de São Francisco, Cristinápolis, Gararu, Itabaiana, Monte Alegre de Sergipe, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora das Dores, Porto da Folha, São Miguel do Aleixo). Este número é muito representativo e desconstrói o discurso presente no imaginário social de que os jovens não querem nada. Eles querem, mas não têm oportunidades.

Além das apresentações musicais, assistiram a uma peça teatral encenada por integrantes do Grupo de Arte Cênica “Foi por Você”, de Monte Alegre de Sergipe.

É nesse caminho de oportunizar aos nossos jovens uma nova visão de mundo que devemos continuar trilhando e sabendo que o canto será ouvido e novos cantos surgirão dentro do nosso imenso sertão com o intuito de tornar a juventude protagonista.

Agradecemos a todos os participantes por acreditarem no projeto, e aos parceiros que tornaram concreto o evento: FAPITEC, AGL, Diretora do Colégio Estadual Cícero Bezerra (Lark Soany), Diretora da Diretoria Regional de Educação’09 (Meire Ferreira), Prefeitura Municipal de Monte Alegre de Sergipe e Nossa Senhora Aparecida, Grupo de Arte Cênica “Foi por Você” de Monte Alegre de Sergipe, Grupo Musical de Gado Bravo Sul de Nossa Senhora das Dores-SE, Confrades e Confreiras das seguintes Academias Literárias: Academia Sergipana de Letras (Antônio Francisco de Jesus e Domingos Pascoal), Academia Gloriense de Letras (Ancelmo Aragão, Adebaldo Júnior, Christina Ramalho, Gileide Barbosa, Joelino Dantas, Jorge Henrique, Kelber Rodrigues, Leunira Batista e Lucas Lamonier), Academia Dorense de Letras (Delucia Sobral, Jânio Vieira, João Paulo e Luís Carlos) Academia Cristapolitana de Letras e Humanidades (Creuza, Mariza, Solange da Gama), Academia Canindeense de Letras e Artes (Egicyane Lisboa e Rose Santana), Academia Literária do Amplo Sertão Sergipano (Edivan Santos, José Augusto, Leunira Batista, Márcia Fernanda e Noeme Leite), aos estudantes, professores e equipe diretiva do Colégio Estadual 28 de Janeiro (Monte Alegre de Sergipe), Colégio Estadual João Salônio (Nossa Senhora Aparecida), Colégio Estadual Cicero Bezerra (Nossa Senhora da Glória), Colégio Estadual Manoel Messias (Nossa Senhora da Glória), Colégio Estadual Professor Fernando Azevedo (Nossa Senhora das Dores),  Colégio Estadual Nelson R. de Albuquerque (São Mateus – Gararu-SE), da Escola Municipal Antônio Francisco dos Santos (Nossa Senhora da Glória).

 
Texto: pelo Professor e Membro Efetivo da Academia Gloriense de Letras (AGL), Carlos Alexandre Nascimento Aragão.


 










 
 
 






 



sábado, 6 de maio de 2017

35ª FESPOFLE premia poesias com Troféu “25 ANOS DO CLUBE DOS POETAS”

Ocorreu, no último dia 4 de maio, no auditório Ministro Heytor de Souza, o XXXV Festival de Poesia Falada de Estância – FESPOFLE –, promovido pelo Clube dos Poetas Estancianos (CPE). 

De 13 de março a 14 de abril (2017), foram inscritos 110 poemas de 48 autores das cidades de Nossa Senhora do Socorro, Japaratuba, Aracaju, Lagarto, Umbaúba, Monte Alegre, Nossa Senhora da Glória e Estância. De acordo com a presidente, Maria Guadalupe Batista, este ano as obras selecionadas foram em maior volume de Estância, diferente dos anos anteriores . "Isso revela que a poesia estanciana está muito boa, de bom nível, madura", considerou. Doze obras foram classificadas:

01 - A Escuridão do Suicídio e a Luz da Poesia/Cláudio Valério dos Santos/Estância/290.
02 - Meu Eu Anônimo/José Edson Souza Carvalho/Estância/270.
03 - Hino Racial/Micael da Conceição Martins/Estância/270.
04 - O Querer/Antônia Karla da Silva Cruz/Estância/260.
05 - Minha Cartase de Você/Francisco Souza da Costa/Estância/260.
06 - Pai Nosso/Igor Diniz Araújo/Aracaju/260.
07 - Escrava Anastácia/Wilton Santos de Jesus/Estância/260.
08 - A Lei do Cidadão/Danilo dos Santos Rabelo/Nossa Senhora do Socorro/250.
09 - Uma tela que não para de chorar/Gilton Martins dos Santos/Estância/250.
10 - O Capitalismo do Ser/Rodrigo Santos/Estância/250.
11 - O que somos entre a luz e o cosmo/Anoel Rodrigues de Souza/Estância/240.
12 - Conversa sobre o amor/Jenílton Lima/Estância/240.

Compuseram a equipe de triagem: o poeta e historiador, Wesley Nascimento; a professora Sônia Albuquerque,  diretora do IFS/Estância, e o professor e vereador Misael Dantas.











Por: José Barros dos Anjos.                                                                                                       No dia 4 d...