Uma leitura sobre o I Encontro de Jovens Escritores do Alto Sertão Sergipano e das academias literárias como mediadoras da cultura

I Encontro de Jovens Escritores do Alto Sertão Sergipano - A voz e a vez do Jovem criando sentidos para o sertão.

06 de maio de 2017, Nossa Senhora da Glória/SE.


Foi uma imensa honra participar deste grandioso evento, abordando temáticas como: “A Prática da leitura e o fortalecimento da produção escrita”, tão bem explanada pela admirável Cristina Ramalho. A seguir, contemplamos a revelação de tantos talentos na exposição dos jovens escritores, na maturidade dos “sagazes pupilos do mestre Carlos Alexandre”, que nas suas vozes mostraram-se como veteranos da literatura! E aqui venho externar minha gratidão em atuar como mediadora da mesa de palestras que trazia a temática: “A academia literária como mediadora da cultura”, tendo como expositores os renomados confrades e escritores: Jorge Henrique Vieira Santos, Lucas Lamonier Silva Santos e o “disseminador de academias literárias”, Domingos Pascoal de Melo. 

Nesse contexto, podemos perceber uma “tríade” como fator de impulsão das academias literárias no disseminar de cultura nesses últimos cinco anos - Dá a conhecer e divulgar com maior ênfase obras e escritores sergipanos; abrir oportunidades de lançar novos escritores de todos os espaços e em todos os estilos, além daquilo que, de certa forma, tanto almejamos: o nascer de produções literárias no espaço escolar. Ainda sobre a demonstração de que as academias literárias são mediadoras de cultura, vemos entre tantos outros, momentos como os que foram vivenciados por nós neste dia, em que os jovens escritores nos levaram a mergulhar, a sentir e nos envolver em suas paixões, seus amores, seus vazios... a enxergar fragmentos de corações adolescentes. Até mesmo nos levar a ser “heróis de vaquejada!” ser a “cura para depressão...”, externar o inconformismo social. Tudo o que a arte pode nos levar...

Pois esta é a proposta - a valorização da cultura em nosso cotidiano, reforçando o conceito de sergipanidade (o orgulho do amor à terra, elevado à arte!). A arte da vivência, da leitura e da produção com a sensibilidade da poesia em seu sentido mais profundo, ser semente de mudança, para reinventar o mundo!

Aos organizadores, nossos sinceros parabéns!

Solange da Gama Pinheiro

Presidente da ACLH.




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