quarta-feira, 5 de março de 2025

Instituto do Ceará









Instituto do Ceará

138 anos de história

04/03/1887 - 04/03/2025

 

Por Gilson Moreira

Escritor e contador de causos

 

 

É com a alegria de pertencer ao quadro social da mais antiga instituição cultural ativa no Ceará ao lado de talentosos consórcios que celebro os 138 anos do Instituto do Ceará- Histórico, Geográfico e Antropológico.

 

É neste Silogeu que se promove o estudo e a difusão da História, da Geografia, da Antropologia e ciências afins.

 

Existe uma interação constante com a classe estudiosa através de visitas disponibizadas à biblioteca, hemeroteca, setor de audiovisual, laboratório de restauro e conservação, além do museu.

 

Com cerca de 39 mil títulos catalogados, a Biblioteca do Instituto do Ceará contém valioso acervo de obras raras e expressivos trabalhos de autores cearenses nas áreas da História, da Geografia e da Antropologia.

 

Uma localização privilegiada na Praça do Carmo, Palácio Jeremias Arruda, na Rua Barão do Rio Branco 1594, tombado como patrimônio cultural do Ceará. 

 

Este é o endereço da cultura, a Casa de Barão de Studart.

 

Homenageia um dos fundadores da Arcádia, Guilherme Studart, que recebeu a láurea conferida pelo papa Leão XIII à sua ação filantrópica coroando a  dignidade  de uma existência. 

 

O Barão de Studart presidiu a casa por 10 anos de 1929/1938, quando veio a falecer.

 

Vale ressaltar que a longevidade da mais antiga instituição cultural do nosso estado e uma das mais antigas do Brasil deve-se às parcelas de contribuição dos presidentes e associados, desde Paulino Nogueira Borges da Fonseca (1887/1908) ao atual presidente general Júlio Lima Verde Campos de Oliveira (2021/2025).

 

Parabéns, Instituto do Ceará!

Parabéns para todos nós!

terça-feira, 4 de março de 2025

PADRE MORORÓ

Patrono da Cadeira 10 da Academia Cearense de Letras, a academia mais antiga em funcionamento no Brasil

 

 

Grecianny Cordeiro

Redação do Jornal O Estado CE

02 de setembro de 2024

 

 

 

Na semana passada, nos dias 27 e 28 de agosto, o Instituto do Ceará (Histórico, Geográfico e Antropológico), sob a presidência do general Júlio Lima Verde Campos de Oliveira, em parceria com o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco (IAHGP), realizaram, em Fortaleza, o Seminário Comemorativo do Bicentenário da Confederação do Equador.

O evento contou com palestras de profundos conhecedores da temática, dentre os quais destacamos o próprio Júlio Lima Verde (presidente do Instituto do Ceará), o prof. Filomeno Moraes Filho (sócio efetivo), além dos membros do IAHGP, Margarida Oliveira Cantarelli, Paulo Cadena e André Heráclito do Rêgo. Houve, ainda, uma visita à Praça dos Mártires (Passeio Público), local onde alguns dos insurgentes foram fuzilados, a exemplo do Padre Mororó, Azevedo Bolão, Feliciano Carapinima, Francisco Ibiapina e Pessoa Anta.

Conforme material recebido pelo advogado e escritor Domingos Pascoal, natural de Groaíras e radicado em Aracaju, entusiasta da literatura, colaborando com a implantação de diversas academias literárias no Estado de Sergipe, tramita o Projeto de Lei nº 2882/24, pelo qual se propõe a inscrição no nome do Padre Mororó no Panteão dos Heróis Nacionais.
Domingos Pascoal segue na luta pela aprovação do referido projeto de lei e destaca a importância de Padre Mororó (Gonçalo Ignácio de Loiola Albuquerque Melo) para a História, ele, que foi um dos líderes da Confederação do Equador, sendo fuzilado pelas tropas do governo no dia 30 de abril de 1825. Registra Domingos Pascoal em relação ao seu conterrâneo:

1. Secretário do governos, um monarquista, Gov. Sampaio e um revolucionário, presidente Tristão Gonçalves;

2. Primeiro escritor a ter um livro publicado;

3. Primeiro jornalista do Ceará;

4. Patrono da imprensa do Ceará;

5. Cavaleiro da Ordem de Cristo;

6. Professor de Latim;

7. Um dos participes da Proclamação da República do Campo Maior do Quixeramobim;

8. Secretário do Grande Conselho que instalou o governo revolucionário de Tristão Gonçalves, no dia 26 de agosto de 1824;

9. Patrono da Cadeira número 10 da Academia Cearense de Letras, a academia literária mais antiga do Brasil.”


No site da Academia Cearense de Letras, consta que Padre Mororó “era abalizado latinista e dedicava-se aos conhecimentos das Ciências físicas e naturais. Ensinou Latim em Aracati-CE. Fluente orador sacro, eram arrebatadores os seus sermões.”
Que o Panteão dos Heróis possa receber Padre Mororó em seu Livro de Pedra e Ferro da eternidade.

 


Por: José Barros dos Anjos.                                                                                                       No dia 4 d...