terça-feira, 4 de março de 2025

PADRE MORORÓ

Patrono da Cadeira 10 da Academia Cearense de Letras, a academia mais antiga em funcionamento no Brasil

 

 

Grecianny Cordeiro

Redação do Jornal O Estado CE

02 de setembro de 2024

 

 

 

Na semana passada, nos dias 27 e 28 de agosto, o Instituto do Ceará (Histórico, Geográfico e Antropológico), sob a presidência do general Júlio Lima Verde Campos de Oliveira, em parceria com o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco (IAHGP), realizaram, em Fortaleza, o Seminário Comemorativo do Bicentenário da Confederação do Equador.

O evento contou com palestras de profundos conhecedores da temática, dentre os quais destacamos o próprio Júlio Lima Verde (presidente do Instituto do Ceará), o prof. Filomeno Moraes Filho (sócio efetivo), além dos membros do IAHGP, Margarida Oliveira Cantarelli, Paulo Cadena e André Heráclito do Rêgo. Houve, ainda, uma visita à Praça dos Mártires (Passeio Público), local onde alguns dos insurgentes foram fuzilados, a exemplo do Padre Mororó, Azevedo Bolão, Feliciano Carapinima, Francisco Ibiapina e Pessoa Anta.

Conforme material recebido pelo advogado e escritor Domingos Pascoal, natural de Groaíras e radicado em Aracaju, entusiasta da literatura, colaborando com a implantação de diversas academias literárias no Estado de Sergipe, tramita o Projeto de Lei nº 2882/24, pelo qual se propõe a inscrição no nome do Padre Mororó no Panteão dos Heróis Nacionais.
Domingos Pascoal segue na luta pela aprovação do referido projeto de lei e destaca a importância de Padre Mororó (Gonçalo Ignácio de Loiola Albuquerque Melo) para a História, ele, que foi um dos líderes da Confederação do Equador, sendo fuzilado pelas tropas do governo no dia 30 de abril de 1825. Registra Domingos Pascoal em relação ao seu conterrâneo:

1. Secretário do governos, um monarquista, Gov. Sampaio e um revolucionário, presidente Tristão Gonçalves;

2. Primeiro escritor a ter um livro publicado;

3. Primeiro jornalista do Ceará;

4. Patrono da imprensa do Ceará;

5. Cavaleiro da Ordem de Cristo;

6. Professor de Latim;

7. Um dos participes da Proclamação da República do Campo Maior do Quixeramobim;

8. Secretário do Grande Conselho que instalou o governo revolucionário de Tristão Gonçalves, no dia 26 de agosto de 1824;

9. Patrono da Cadeira número 10 da Academia Cearense de Letras, a academia literária mais antiga do Brasil.”


No site da Academia Cearense de Letras, consta que Padre Mororó “era abalizado latinista e dedicava-se aos conhecimentos das Ciências físicas e naturais. Ensinou Latim em Aracati-CE. Fluente orador sacro, eram arrebatadores os seus sermões.”
Que o Panteão dos Heróis possa receber Padre Mororó em seu Livro de Pedra e Ferro da eternidade.

 


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