ACADEMIAS LITERARIAS: AS FACES DO INTERCÂMBIO CULTURAL


ACADEMIAS LITERÁRIAS: AS FACES DO INTERCÂMBIO CULTURAL 

Pronunciamento da Professora Edleide Santos Roza, presidente da ARLAC -Academia Riachãoense de Letras Artes e Cultura, na mesa-redonda: Intercâmbio cultural e literatura entre irmãos na FLIG - Festa Literária de Glória, no dia 30 de agosto de 2023 na cidade de Nossa Senhora da Gloria - Sergipe.
 



Caríssimas confreiras, caríssimos confrades, senhoras e senhores, boa noite!

É preciso iniciar a minha apresentação fazendo um agradecimento ao confrade Carlos Alexandre pelo convite para estarmos aqui, participando desta mesa-redonda. A Academia Riachãoense de Letras, Artes e Cultura (ARLAC) é a mais recente academia fundada no estado de Sergipe, a caçula das academias, e já foi convidada a participar de um evento tão grande como a Festa Literária de Glória. Isso é motivo de grande honra e alegria para nós. Já cheguei encantada com tudo que vi. Eu já vinha acompanhando as postagens feitas nas redes sociais. Então, preciso realmente agradecer. Sou Edleide Roza, professora, escritora, amante do cordel, aposentada pela rede estadual e, no município de Riachão do Dantas, estou lotada na Secretaria Municipal de Educação. Portanto, no momento, estou fora da sala de aula, porém, cada vez mais, adentrando nesse universo do ensinar e aprender, e agora do aprender para ensinar cada vez mais.
 
A ARLAC foi fundada em 24 de maio de 2022. Quando da sua instalação, em 20 de maio deste ano, tomei posse como presidente. Sou da Equipe de Fundação, ocupo a Cadeira nº 4, cujo patrono é Valeriano Felix dos Santos, outro nobre cordelista riachãoense, também patrono na Academia Sergipana de Cordel, Cadeira nº 34. Ao receber a postagem de uma mesa-redonda sobre cordel, disse: Carlos Alexandre se enganou quanto a minha participação na mesa-redonda, mas ele não conhecia esses detalhes da minha ligação com o cordel. Espero, pelo vivido ao longo dos anos com meus alunos e pelo muito aprendido nessa recente caminhada de acadêmica, contribuir para a discussão do tema proposto.
Se é para falar do intercâmbio entre as academias, posso dizer que o experienciado nos últimos três anos, para mim, tem sido de um intenso intercâmbio, desde o primeiro telefonema dado para Carlos Alexandre e, na sequência, o primeiro contato estabelecido com o Sr. Domingos Pascoal. Se a palavra intercâmbio favorece e, sobretudo, fala de troca de conhecimento, de aprendizado constante, porque ninguém é completo em si, nem mesmo enquanto academia, por mais diversos que sejam seus acadêmicos e variadas as áreas do saber por ela abraçadas – letras, artes e cultura – nenhuma é completa e jamais será completa em si mesma, haja vista nenhum sujeito humano ser completo em si. Tenho assim aprendido e, na minha incompletude, espero contribuir trazendo o muito vivido durante esses três anos de profícuo intercâmbio.
Para fundar uma academia, os senhores já passaram por isso e sabem, buscamos estabelecer contato com inúmeras pessoas. E apesar do município de Riachão do Dantas ser conhecido como “Terra de Intelectuais”, esses filhos ilustres dispersos, tivemos o prazer de reuni-los só agora. Então, entre nós mesmos, enquanto acadêmicos, tem sido uma troca constante de conhecimento. Por isso, no segundo momento, espero falar um pouco mais acerca da importância do intercâmbio cultural entre as academias, ressaltando outras faces do intercâmbio. 

Domingos Pascoal, Lucas Lamonier, Edleide Roza, Carlos Alexandre e Kelber Rodrigues.

Retomando a minha fala, pedirei permissão ao escritor aqui presente, o Sr. Domingos Pascoal, e licença a todos para ler um trecho que me chamou atenção e, quando li, disse não poderia falar hoje, nesta mesa-redonda, a não ser iniciando por estas palavras: Lembrar que tudo isso aqui começou com a percepção de cinco pelerines diferentes! E quão grande tem sido o intercâmbio promovido de lá para cá. De 2010 para cá, doze “longos” anos se passaram.  Longos pelo mu ito produzido. Um curto espaço de tempo, mas longo em produção. Não tenho dúvida de acreditar e dizer: o que nós estamos vivendo hoje, o que estamos vivendo no estado de Sergipe, depois de noventa anos da fundação da Academia Sergipana de Letras, é uma verdadeira revolução! Em doze anos, mais da metade dos municípios sergipanos têm atualmente uma academia no seu lugar, promotora, principalmente, pelo menos assim temos visto lá em Riachão, do conhecimento dos filhos da terra. Este é o primeiro aspecto positivo observado em nossa academia.
Conforme disse inicialmente, apesar do município de Riachão do Dantas ser conhecido como um “Celeiro de Intelectuais”, pelo menos, desde os anos 90, quando estava na UFS, eu já ouvia lá esse qualitativo, os nossos escritores e historiadores, dispersos pelo estado e pelo país afora, muitos deles não eram conhecidos pelos riachãoenses, não obstante terem sempre se identificado como filhos de Riachão. Entretanto, por terem passado a maior parte da vida 
longe da nossa cidade, ainda hoje escutamos em relação a eles: “Eu não sabia que era de Riachão do Dantas.” Assim, iniciarei a leitura do trecho por mim destacado, na certeza de que a palavra para o vivenciado nos últimos anos no estado de Sergipe é revolução; uma grande revolução cujo olhar humano não é capaz de vislumbrar os frutos, doravante, obtidos. Com certeza, silenciosa, mas uma profunda revolução! Vamos ao trecho. 




[...] em Arapiraca [...] pude constatar, para minha alegria, a presença de cinco acadêmicos com pelerines diferentes. Apressei-me em saber das origens. Foram-me apresentadas as representações das academias de: São Miguel dos Campos, Penedo, Palmeira dos Índios, Maceió e outro município, que não consigo recordar o nome. [...] Para mim, foi uma grata surpresa e novidade, na minha posse na Academia Sergipana de Letras, oito meses antes, no dia 20 de outubro de 2009, não recordo da representação de nenhuma outra academia presente. Pensando bem, devo afirmar, salvo melhor juízo, que aqui em Sergipe não havia este hábito de uma academia frequentar a outra em suas solenidades ou sessões. Esta prática apareceu depois de um esforço do nosso presidente, Dr. José Anderson, em ir, juntamente com outros acadêmicos, eu inclusive, a outros templos de saberes. Foi quando começamos a frequentar a Academia Sergipana de Medicina e, também, a ASL começou a receber visitas dos confrades daquela Arcádia. A outra razão para que essa tão salutar troca de gentilezas, validando um, o trabalho do outro, não fosse, até então praticada em Sergipe, era pelo simples fato de que, naquela época, podíamos contar, em todo o Estado de Sergipe, apenas cinco academias literárias o que, convenhamos, dificultava muito essa saudável troca de cortesias. (PASCOAL, Domingos, Jornal Intercom, ano I, nº 2, Barra dos Coqueiros/SE, 15 ago 2023, p. 5, grifos nossos)



 
O Sr. Domingos Pascoal, ao participar de uma solenidade acadêmica em Arapiraca/AL, percebeu “cinco acadêmicos com pelerines diferentes” e recordou que na posse dele aqui em Sergipe, na Academia Sergipana de Letras (20/10/2009), não havia “representação de nenhuma outra academia presente”. Daí, voltamos às origens da academia na Grécia antiga, aos questionamentos feitos por Sócrates, porque conhecimento deriva muito do questionamento, da pergunta, da curiosidade em saber.  Se são diferentes, não são do mesmo lugar. Daí, a descoberta de serem pelerines das cidades do interior de Alagoas. E por que não tem pelerines diferentes no estado de Sergipe? Portanto, Sr. Domingos Pascoal, se hoje nós temos aqui, na Festa Literária de Glória, tantas academias 
citadas, cerca de quinze a vinte; se hoje posso vislumbrar uma, duas, três, quatro, cinco, seis, pelerines diferentes, fora os que não estão usando, com certeza, essa grande diversidade deve-se a concretização do seu sonho. E se uma academia é composta de estrelas, mas no céu tem espaço para todas brilharem, e, quando olhamos para o céu, as estrelas não brilham apenas sobre um determinado lugar, mas em vários, de modo que eu, morando em Riachão do Dantas, vejo a mesma estrela que as pessoas aqui de Glória veem, então, precisava que a academia saísse de um espaço restrito (a capital) e começasse a ser disseminada pelo interior do estado. E, assim sendo, em apenas dois anos, em termos da ARLAC, a noite seria muito pequena para dizer de todos os frutos já colhidos. Estou aqui com o confrade Lucas Andrade e a confreira Edite Souza, e eles também são testemunhas disso. A expectativa produzida nesse curto espaço de tempo, a semente por nós plantada, é consoante aquela semente de mostarda, servirá de abrigo para muitos. Academia também é isso, um espaço que vai abrigando sonhos e memórias. 
Voltando à matéria do Sr. Domingos, eis mais alguns trechos substanciais:  

“aqui em Sergipe não havia este hábito de uma academia frequentar a outra em suas solenidades ou sessões. Esta prática apareceu depois de um esforço do nosso presidente, Dr. José Anderson, em ir, juntamente com outros acadêmicos, eu inclusive, a outros templos de saberes”. Quão bom estar esse verbo grafado no pretérito – “não havia”!  “Foi quando começamos a frequentar a Academia Sergipana de Medicina e, também, a ASL começou a receber visitas dos confrades daquela Arcádia. A outra razão para que essa tão salutar troca de gentilezas [...]” (Como amei essa expressão!). Isso porque os laços não são somente de troca de livros, de conhecimento das pessoas, mas o convívio diário na academia estreita, ainda, a afetividade, a ponto de se ser sincero e dizer seu lugar não é aqui, se preciso. Desde que se resguarde sempre o respeito e o amor, a verdade precisa caminhar atrelada as nossas academia. 

 
A outra expressão por mim destacada da matéria foi “validando um, o trabalho do outro”.  Quão grande foi a minha felicidade quando Carlos Alexandre, ao receber o convite para a Solenidade de Instalação da ARLAC, disse-me: “Para a Fundação eu não fui, mas para a Instalação, certamente, estarei aí em Riachão do Dantas.” E depois fez-nos o convite para estarmos aqui, na FLIG. Isso é validar o nosso trabalho e dizer: “Vocês são a mais nova Academia, mas nós acreditamos em vocês!” E nós sairmos de Riachão para estarmos aqui, nesta noite, é dizermos de igual modo: Nós acreditamos no que está acontecendo aqui em Glória! E como encanta esta festa! É dizer, igualmente, estamos aqui, porque já colocamos na nossa agenda uma feira literária e queremos aprender com o irmão mais velho.
Portanto, nós também estamos aqui para absorver, olhando na prática, tudo o que está acontecendo e “devorar” a cultura do outro (antropofagia cultural, conforme apregoado pelo "movimento antropofágico" modernista). E, em se tratando de seres humanos, o saber, o conhecimento, quando é partilhado, como ocorrido nesta festa, é multiplicado. Nada se esgota. Então esse devorar é altamente benéfico! Ele me alimenta e alimenta o outro, sabendo ele que, se serviu para me alimentar, o alimento produzido é excelente, nutritivo e bom; é um alimento que degustamos e nos fortalece. E nós estamos aqui para degustar o que culturalmente está sendo produzido nesta festa pela Academia Gloriense de Letras, validando, assim, um o trabalho do outro. Esse é o nosso primeiro grande papel enquanto Academias. Eu Acredito nisso. Isso é intercâmbio! Se essa troca era dificultada no passado, de acordo com o exposto por Domingos Pascoal, pelo sempre simples fato de, naquela época, haver em todo o estado de Sergipe apenas cinco academias literárias, agora já podemos trocar o verbo “dificultar” por seu antônimo, “facilitar”. Tudo, portanto, está concorrendo para a intensificação do intercâmbio entre as academias irmãs. Atualmente temos 43 arcádias fundadas e mais quatro em andamento. Fazer esse intercâmbio acontecer é necessário, pois ele diz, ainda, da diversidade.
Falar da diversidade constitutiva do povo brasileiro é fato. No entanto, é preciso ver igualmente a diversidade existente dentro dos nossos municípios e observar o que podemos explorar. Quando dos trabalhos para a fundação da ARLAC, houve um debate em relação à academia ser apenas de “Letras” ou também de “Artes”. Chegamos à seguinte conclusão: Temos nomes de filhos ilustres no universo das letras, assim como temos os ilustres populares. Aqueles que no chão, na sua luta diária, contribuíram para a construção dos saberes existentes em nosso município. E estes não podem se perder, porque nossos filhos e netos têm o direito de herdarem todos os bens e tudo de bom produzido em nossa terra. Desse modo, nossa academia abraçou, para além das “Letras”, os termos “Artes” e “Cultura” na sua denominação. E quanto pesa a inclusão de um termo!
Uma academia precisa promover o intercâmbio entre os intelectuais do universo das letras, mas, dentro do seu local, precisa promovê-lo, de igual forma, entre os chamados “intelectuais” e os “ilustres populares”. Quantas pessoas do povo construíram a sua terra ali, no chão de cada dia, no dia a dia, e não são lembradas, nem notadas, por não terem seus nomes estampados nos jornais ou nas estantes das bibliotecas? Esses nomes não podem ficar esquecidos. Eles, de igual modo, precisam da imortalidade para que o conhecimento popular por eles produzidos não se perca. Nesse sentido, a academia precisa efetivar o intercâmbio entre os saberes, quer do universo das letras, do artesanato ou da música. Por isso, compõe nossa ARLAC o maestro, formador de gerações de músicos, e a artesã, a única no município a trabalhar com o artesanato de barro.
Por sua vez, falar de intercâmbio cultural entre academias é momento oportuno para ressaltar, inclusive, a importância do intercâmbio intra-acadêmico. Precisamos desse olhar voltado para quem somos e para o conhecimento do trabalho de cada um, porque somente com o conhecimento acurado de quem somos impregnado na alma é que teremos força e palavra de convencimento para dizer ao outro: Este aqui você também precisa conhecer. Ele é filho da terra, é seu conterrâneo. Isso porque é preciso promover, igualmente, um grande intercâmbio entre nossos acadêmicos e o povo de Riachão do Dantas. Se queremos criar asas e voar, não podemos esquecer nossas raízes. Não podemos levar os nomes dos nossos acadêmicos para outros lugares, se em Riachão eu falo Valeriano Felix dos Santos, Francisco José Costa Dantas, e o estudante, e o povo riachãoense não sabe quem é. Por isso, este ano o grande homenageado no Festival de Inverno de Palmares, um grande evento cultural do nosso município, foi o romancista riachãoense Francisco Dantas, titular da Cadeira nº 3 da nossa academia, e a ARLAC estava lá. O primeiro grande intercâmbio precisa ser, portanto, intra-acadêmico e, na sequência, entre a academia e sua gente, ou seja, o local onde ela está instalada. É lá o primeiro lugar onde ela deve produzir seus frutos.
Para além disso, aprendi, logo no início dessa caminhada, que muitos dos nossos acadêmicos não estavam sendo convidados a ingressar na academia para se tornarem “imortais”. Não. E no convite enviado assim expressava: “Já és um imortal pelo seu trabalho e nós temos ciência plena disso. Mas a academia é de Riachão do Dantas e és riachãoense!” Assim foi dito a nomes como o de Ibarê Dantas, Francisco Dantas, Terezinha Oliva, só para citar alguns. E, partindo da visão de precisávamos reunir esses nomes altamente conhecidos além-fronteiras, nossa academia soube ver, também, a escrita dos jovens pesquisadores, a exemplo da professora Edleide Roza e do nosso linguista, o doutorando Lucas Silva. Ambos com trabalhos já apresentados e publicados até no exterior.  Aqui, eu falo do encontro de gerações.
Em Riachão do Dantas houve uma lacuna grande entre gerações. Por ser um município pequeno e, à ocasião, só ter o ensino primário, muito dos seus filhos saíram para estudar em Aracaju e lá se estabeleceram. Quão bom agora, no amadurecer da vida, essas pessoas estarem encontrando a felicidade de voltar a Riachão, sua terra natal, lugar nunca por eles esquecidos! Contudo, é preciso fazer uma ponte, construir uma identidade entre eles e o público jovem, o estudante que está começando. É preciso promover o intercâmbio entre as gerações, para nada mais restar da lacuna do tempo de, digamos, duas gerações. 
A minha geração, quando entrei na UFS, eles estavam lá, professores, chefes de departamentos. Muitos, não poucos. Por isso, da UFS que saiu o epíteto de Riachão “Celeiro de intelectuais”, abraçado por nossa academia com o lema “Terra de Intelectuais”. Por ser uma cidade pequena, Riachão do Dantas, naquele templo do saber, chamou a atenção por ter tantos riachãoenses lecionando lá. Porém, a minha geração já encontrou esses primeiros desbravadores, os “pioneiros das antigas novidades”, quando eles já tinham em torno dos seus cinquenta anos. Por isso, tornou-se, ainda, um compromisso da nossa academia servir de ponte entre as gerações. 
O intercâmbio entre gerações precisa acontecer, igualmente, nas nossas academias. E a ARLAC abraçou em seu sodalício os jovens escritores, porque, reafirmando o proferido no meu pronunciamento quando da Solenidade de Instalação: “Os nossos filhos, os nossos netos merecem, têm o direito de herdarem todos os bens culturais e artísticos desenvolvidos dentro do nosso município. E todos são todos! Para que nada se perca e eles tenham o que nós tivemos: a mesma oportunidade de sonho; o mesmo querer estar em uma academia; o mesmo, pelo menos, pensar, ‘se Edleide está lá, eu também um dia posso estar, porque a mesma realidade que ela viveu, eu vivo hoje’”. 
Enquanto academias, sejamos como faróis, promovendo o intercâmbio entre nós mesmos, tendo em mente nos conhecermos cada vez mais; e, de igual forma, entre os próprios acadêmicos, internamente, pois faz-se preciso conhecer o outro que está ao nosso lado, quais os seus sonhos, para poder ajudá-lo; e, ainda, entre gerações, a fim de tornar conhecidos os antigos desbravadores, a exemplo daquele que teve coragem de lançar um livro aos 83 anos, o confrade Hélio de Souza Oliveira. Isso, para nossos jovens olharem e dizerem: “Eu, de igual modo, quero lançar um, mas se puder fazê-lo antes, melhor.” E seu anseio é possível, porque já teve alguém à frente para mostrar-lhe o caminho. 

*Edleide Santos Roza é Professora Mestra em Letras pela UFS, membro fundadora e presidente da Academia Riachãoense de Letras, Artes e Cultura (ARLAC), Cadeira nº 4, cujo patrono é Valeriano Felix dos Santos. 



Comentários

  1. Importantíssimo trabalho o fomento das Academias. O conhecimento produzido e o trabalho que as academias desenvolvem são relevantes para a sociedade no presente e especialmente no futuro.

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